Tuesday, November 28, 2006

Permissão











Para falar abertamente
Do que vai na mente
Do que doí
Do que me faz crente.

Do coração, da alma
Mas para ser ouvida
Sem saída
Ou esquiva preguiça
Do depois e do amanhã
Sem outra premissa
Que não seja sentida
Com o coração!

Amanhã estará
Como sempre
O sol que brilha
Quer chova
Ou troveje
Quer eu cante
E talvez espante
O que por dentro
Me rasgue
Ou me coza!

Hoje é dia de festa!
Amanhã é dia de festa!
E depois...
Quem sabe
Nada me impeça
De continuar a festejar!

A noite é tua
De quem por afecto,
Curiosidade ou
Por mau jeito aqui veio parar!
E nela reina,
Coroada de estrelas infinito,
Véu azul modéstia
A senhora dos Encantos
Que dela é cheia e farta
De sonhos.
Dos teus
Dos meus
Dos de todos nós!
















Permissão
Para que não esqueças
Que o sonho é grande
Mas não
(necessariamente)
Solitário.