Monday, May 29, 2006

Não venho só neste regresso a casa... há demasiado trânsito estando mais dividida que focada... mas... mesmo que quisesse... não conseguiria!
Trago... no corpo: o cansaço!
Trago... na alma: o acrescentado (como se fossem andas!!) de mais umas horas de história que agora minha, é com certeza nossa.
Trago... o cheiro que não há duche que apague...
O sorriso que despertaste...
O relaxamento que só o arquétipo de idílio pode dar...

Fizemos o zapping que o teu computador permite, jantámos (o teu arroz de legumes favorito enquanto eu assisto e insisto com nouvelle cuisine trabalhosas e repenicadas!!!), despimos, curtimos, gozámos, e contámos as piadas que de costume nos apeteceu!

Estamos molhados, cansados, mas não desgrudamos, travessos, nem para recuperar a respiração que em conjunto tentamos relaxar!
Em conjunto... comemos donuts e morangos que foste lavar!!!
São as pernas, os braços, os lábios, a pele e os pêlos que nos unem e continuam imunes ao tempo que passa e me faz pensar que tudo o que é bom tem de ser contido para que não perca valor!

Cheguei a casa! Mas bastaria dizer: saí da tua casa - é suficiente!
Só significa que estou de novo cá fora, no resto do mundo, “não mais” no ninho, no colo...

[Ando a tentar escrever este texto há já alguns dias... não é só agenda preenchida, cansaço, stress...- é falta de vocabulário! É o não saber como dizer-te o que o coração, a pele e a alma sentem, mas o que a boca (trôpega) torna mudo,... e a mão não escreve...]
(Sotam... Quero fazer loop! e afinal, como costumas dizer "ninguém teima sozinho"...)

Saturday, May 20, 2006

Romantiquices 3 (o meu humilde contributo à Tatoia)

(desculpem... era para receber uns improvements... mas... eu ando sem tempo... Desculpem...) ( aha... vejam os links!!! demoram a abrir, mas... aha... e as colunas!!!)


"Não vou inventar uma história de encantar! Até porque os leitores serão sapos e não príncipes... mas vou escrever! Pelo prazer de tentar!

Por certo a moçoila se esforçou, mas de sapato em sapato, de nenhum cheiro gostou... Mudou-se para os perfumes... continua a desilusão: mulher é o que não falta, mas nada de garanhão!
Passa pela bilheteira do cinema tenta a sua sorte! Mas o raio do frangote, armado em galo de grande porte, ainda quer cobrar a regalia de ter como companhia a donzela e o pacote (de pipocas!!!)
Mas a caminhada exaustiva não termina ao "pé da praia": a brilhar atrás de um caixa do hiper-super-dupper-auh-auh-mercado-xpto está um ele: Apolo...

Não resiste a pobre mente!
Apressada, compra uns Donuts só para passar e ver as mãos... nada de brilhantes argolas... aha que eu já te faço o laço – pensamento enrolado num longo e arquejante suspiro! Espera de mansinho, junto a um canto... que sorte a lua estar bonita e ele trabalhar no turno da noite!!!
Chegada a hora do fecho, dirige-se à porta dos funcionários.
O Galante dá à costa!
Esparramada no tapete da entrada, espevita o decote e entorna-lhe (sei lá... polpa de tomate... será que mancha?)!
“ais” e “ois” é de fartura e “Gajo que é Gajo”, não deixa uma donzela assim naqueles desplantes.
H. Oh menina que precisa?! – M. Ai que me partiu o salto!
H. mas está molhada a sua blusa! - M. Ai!!!! Será que me pode ajudar?!

E conversa puxa conversa enquanto se seca blusa naquelas máquinas dos lavabos ,
M. e que tal pagar-te uma cerveja? Claro... isso se nada tiveres que fazer... oh agora que penso nisso... é claro que terás! Sou uma tonta! Mas gostaria muito de agradecer a ajuda!
(Agora uma confidência: eu já tou a ver estes dois de barriguinha forrada a papas de sarrabulho e boa cervejola, embrulhados no banco de trás de uma carripana qualquer, com um penhasco, bem em frente! Deixa lá... muitos filme de categoria duvidosa) H. Com todo o prazer! Por acaso não tenho nada para fazer (sim... lá nos filmes , estas coisas não são sempre “acaso”?!!!) M. então vamos! Conheço um barzinho animado bem aqui perto, onde por acaso (sim... por acaso!!!) trabalham lá umas amigas (já tão a pensar que o meu personagem feminino é bailarina de poste, não? Nada disso!!! Passou-me pela ideia... sim. Mas... nada disso!)

O salão de chá é assim... como dizer... peculiar! Uma salada russa que mistura o rústico com o "clean", a madeira rude com o aço e inox escovados, a bossa nova jazzista com o lenço do namoro tradicional do Minho...

G. boa noite. Vão desejar alguma coisa? M. chouriço assado e uma cerveja... tango! É melhor ser tango! H. bem... eu não conheço a casa! Recomendas alguma coisa em especial? M. para ti? Hummm bem... umas moelas bem picantes ou se preferires algo mais leve, talvez uns pimentos... ai... daqueles das Tapas espanholas... ai... não me lembro! aqueles... sáo verdes e salgados... (não me lembro mesmo do nome, mas são bons!!!) H. então venha dos dois! G. concerteza!

A música rola, o álcool destrava ambas as línguas que há muito só “cantam ao desafio” no atrevimento tipicamente feminino do estilo “tás a ver a tablete de chocolate, tás? Mas só te dou um cubo... tens que te esforçar e vir buscar o resto”...
Acabam a dançar aos ritmos aconchegados... nada de demasiadas extravagâncias mas o tempo passa e o bar quer dar-lhes um chute no rabo!!

M. bem... e se fossemos até à Miranda? (ahaha não façam demasiadas perguntas... a Miranda... bem... a Miranda é uma ponte! Ou um miradouro! Um farol!!! É isso!!! Um farol! E tem uma vista boa...)
H. claro. Mas... não tens que ir embora?
M. Não posso conduzir neste estado...
H. vamos!

Lá está uma algazarra imensa! É o aniversário (XX) do Farol Miranda! Há um pouco de tudo! Aviões... carroceis... carrinhos de choque!!!
Aha... e aí vão eles! Primeiro, os dois no mesmo carro, mas a vontade de se mostrar bom condutor e ela de se fazer inteligente, vai cada um para o seu! Brummmm pra’qui, brumm pra’li, e risada garantida!

As fichas acabam e salta-se então para os “cavalos” (aquele em que se aposta num cavalo... é uma geringonça estranha!)
Ela ganhou – ele não gostou! Ai... que não é por aí!!!
M. vamos para os tiros! (coisa de gajos... ele assim ganha - pensou ela) H. vamos lá!
E assim ele lá ganhou um peluche ridículo (ele que até nem gosta de nada disso) mas como a intenção era boa, ela ajeita mais uma vez o decote...

Mais uma cerveja para molhar o bico e toca a fazer o caminho de casa... o tempo esgota-se... mas... há um chafariz pelo caminho! (Já estão a ver o filme, né?)
M. ai que tou cansada. H. Tá bem, sentamos aqui.
"Sapisco" mais "sapisco" já é molhado e nem o frescote da noite aperta o decote! E depois da Miss T-shirt Molhada com o Rei da Calça Desbotada já no “chega-te para aqui” dito no neon que brilha na testa, mas ainda não canta na boca... bem que chega os agentes das autoridades!
Aha pois é... atentado ao pudor público!!! E "ala que tens pernas" e ele conhece um beco bem ali juntinho!

Coração a palpitar (é pelos mamilos duros e proeminentes, é pela correria de quem tem ”Sedentário” como nome do meio, é pelo calor de dois corpos molhados colados e arfantes)...
Passa o perigo e é hora de baixar à terra...

A vida é mais que as venturas de um “agora e já”.. e os corpos afastam-se... é chegada a hora de ir!
M. H. Se se voltaram a ver?
Ele trabalhará amanhã no mesmo caixa... ela já sabe como o fazer pagar a cerveja...
Ele pode não ter vontade de a rever... mas, um dia que seja, lembrar-se-á de uma doida que quase que o ponha na cadeia!!!"

the end...
(este link é novo... e não cola lá muito bem... deveria ser o "lost in translation"... mas é o que se arranjou com piada dentro do que me apeteceu!!!)

Saturday, May 13, 2006

a religião do eu

A fé é uma coisa estranha... “tenho fé que correrá tudo pelo melhor” parece uma despedida antecipada sempre crédula na incerteza de o ser! Um futuro carregado de ansiedade e dado como sólido e eminente. E porquê isto de acreditar no “quase”?

Os especialistas alegam existir uma zona da nossa massa encefálica predisposta à “fé” , bem no sentido mais religioso da questão: o acreditar em Deus(es) – Entidade(s) Superior(es) – Energia - ... (naquilo que quanto mais se refuta menos provado ou contrariado está) – (equilíbrio perfeito - a força da inércia e da gravidade alinhadas!)... todo não passa de um conjunto de “truques químicos” tipo enzimas (que é uma palavra muito gira!!!) que no fundo nos fazem (supostamente) ficar em “extase”, “atingir o Nirvana”, ou o que quiserem chamar a essa sensação no mínimo peculiar!Então... a fonte de fé, a origem: somos nós!!!

Bem!!! Isto é um oceano de responsabilidades!! Nada de psicologias, de sociologias, históricas, economias, políticas, (e afins) ... nada poderei explicar à luz destas disciplinas pois merecem-me todo o respeito (bem... talvez não as politiquices!) ... na verdade... nada tenho de novo ou inovador a revelar sobre esta religião. Cada um constroi a sua! Com mais ou menos introspecções!

No que vou observando é um arco-íris de contrastes.
Há quem tenha como muito sagrado o “não invocarás o Santo Nome de Deus em vão”e um “Ai Jesus” é resposta a toda a notícia.
Há quem bata no peito, sem pensar que é no “peito” da moça ao lado! É mesmo por consciência!
Há quem chore. Há quem ria. Há quem não fale. Há quem cante!
Há quem arraste montanhas... pois o cansaço que trazem nas pernas e nos pés será com certeza equivalente!

O crente é um ser superior! É um iluminado! Pois esse parece saber agradecer o que a vida lhe deu de bom, não se deixando desacreditar que pode sempre ser melhor!

O seu destino está traçado!


Friday, May 12, 2006

Imaginarius (VI edição)



pois é...
já um novo Imaginarius...

Vou lá estar todas as noites! Apareçam!
(e espero que haja sangria!!!)

informações: link no título

Wednesday, May 03, 2006

Gostava de te contar um segredo...


...
É que as verdades são sempre pelo meio!
O passado não volta, mas não vivas na revolta de o tentar mudar!
O vento é força para mudança, mas é a mim e a ti que cansa a mania ou a vontade de querer mudar!

Gostava de ser bruxa de condão para curar o meu e o teu coração!

A verdade, e deste não faço segredo... tou com saudades tuas...