Não venho só neste regresso a casa... há demasiado trânsito estando mais dividida que focada... mas... mesmo que quisesse... não conseguiria!
Trago... no corpo: o cansaço!
Trago... na alma: o acrescentado (como se fossem andas!!) de mais umas horas de história que agora minha, é com certeza nossa.
Trago... o cheiro que não há duche que apague...
O sorriso que despertaste...
O relaxamento que só o arquétipo de idílio pode dar...
Fizemos o zapping que o teu computador permite, jantámos (o teu arroz de legumes favorito enquanto eu assisto e insisto com nouvelle cuisine trabalhosas e repenicadas!!!), despimos, curtimos, gozámos, e contámos as piadas que de costume nos apeteceu!
Estamos molhados, cansados, mas não desgrudamos, travessos, nem para recuperar a respiração que em conjunto tentamos relaxar!
Em conjunto... comemos donuts e morangos que foste lavar!!!
São as pernas, os braços, os lábios, a pele e os pêlos que nos unem e continuam imunes ao tempo que passa e me faz pensar que tudo o que é bom tem de ser contido para que não perca valor!
Cheguei a casa! Mas bastaria dizer: saí da tua casa - é suficiente!
Só significa que estou de novo cá fora, no resto do mundo, “não mais” no ninho, no colo...
[Ando a tentar escrever este texto há já alguns dias... não é só agenda preenchida, cansaço, stress...- é falta de vocabulário! É o não saber como dizer-te o que o coração, a pele e a alma sentem, mas o que a boca (trôpega) torna mudo,... e a mão não escreve...]
(Sotam... Quero fazer loop! e afinal, como costumas dizer "ninguém teima sozinho"...)